Palestrantes e tutores

Cléber Eduardo

Coordenador curatorial do Cine BH e do Cine Ouro Preto. É mestre pela Eca-Usp com dissertação sobre o documentário brasileiro do início dos anos 2000. É Coordenador editorial do livro O Cinema em Resposta ao País e é autor de diversos artigos publicados em livros. É criador da consultoria criativa Imersão Doc, realizada em parceria com a Mostra de Tiradentes. Foi criador da revista Cinética e crítico da revista Contracampo, Época e Bravo, assim como dos jornais Diário Popular e Folha da Tarde. Foi professor do bacharelado em audiovisual do Centro Universitário Senac.

Fernanda Heinz Figueiredo

Paulistana com um pé no mar e outro no mato, deixou de lado o direito para se especializar em intervenção, educação e comunicação ambiental na Espanha, fazendo uma revisão integral de sua vida e trabalho. A partir desses estudos e áreas de interesse, tornou-se documentarista para realizar o seu primeiro longa, Sementes do Nosso Quintal (2014), que retrata a experiência de sua escola quintal, a Te-Arte, e foi premiado pelo público da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e do Festival du Film d’Éducation na França. Para lançá-lo em meio a outras referências de filme sobre infância e educação, co-criou a Ciranda de Filmes, primeira mostra com essa temática no Brasil, da qual é co-curadora e diretora e que está indo para a sua 8.ª edição. Na Aiuê Produtora, dedica-se à concepção e direção de filmes e séries para a TV e o cinema sobre arte e cultura brasileiras e desenvolvimento sustentável. Em 2023, está lançando e distribuindo o longa-doc Biocêntricos https://biocentricos.com.br/, que idealizou, produziu e co-dirigiu, e que trata da biomimética, metodologia de inovação inspirada na natureza ou biomimicry thinking, criada pela bióloga e consultora empresarial norte-americana Janine Benyus.

JÔ SERFATY

Jô Serfaty é diretora e roteirista. Mestre em cinema pela UFF. Seu primeiro longa-metragem “Um filme de verão”(2019) ganhou seis menções honrosas (menção honrosa no festival de Brasília) e prêmio de melhor filme L’Alternativa Barcelona(2020). Já foi convidada como palestrante para falar sobre seus filmes no Sundance Collab Instituto. Dirigiu quatro curtas-metragens que rodaram festivais internacionais. Em 2022, também foi diretora da segunda temporada da série infanto-juvenil “Caverna de Petra” e da série documental “de volta às aulas “ambas para Futura/GloboPlay. Há três anos integra a comissão de seleção do fundo de Sundance para documentário. Desenvolve projetos de documentário e série para a produtora Maria Farinha Filmes. Atualmente, também se dedica a escrita do roteiro do segundo longa-metragem longa de ficção, “Borda do Mundo”, que ganhou o prêmio da Globo Filmes e da Vitrine no Brlab em 2021, além de dois prêmios no mercado de co-produção de Málaga e o prêmio da Bolsa Paradiso em 2023.

Marília Rocha

Marília Rocha dirigiu “A cidade onde envelheço” (2017), melhor filme e melhor direção Festival de Brasília, “A falta que me faz” (2010), melhor filme Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, “Acácio” (2008) e “Aboio” (2005), melhor filme Festival É Tudo Verdade. O conjunto dos seus trabalhos tiveram mostra especial no festival Dockanema em Moçambique, Semana dos Realizadores do Rio de Janeiro, Festival Visions du Réel na Suíça e no Festival de Cine Internacional de Ourense, na Espanha. Integra a produtora Anavilhana com Clarissa Campolina e Luana Melgaço, é professora do Centro Universitário UNA em Belo Horizonte e consultora de projetos. Em 2023 lançou série documental “Resíduo”, disponível no Canal Brasil/Canais Globo.

Marta Andreu

Desde 2000, Marta Andreu (Espanha) se dedica ao documentário a partir de diferentes lugares (produção, docencia, consultoria e divulgação). Com sua produtora Playtime produziu filmes como “La Terra Habitada” (2009), “Cuchillo de Palo” (2010), “Oleg” (2015) e “Amanecer” (2018). Em 2017 criou Walden, um espaço para a criação e o pensamento documental, desde onde exerce residências de escritura. Dá aulas a nível internacional e acompanha projetos em lugares como Torino Film Lab, Eurodoc, Visions du Réel e DocMontevideo. Desde 2010 é membro do World Cinema Fund (Berlinale).

Morzaniel Ɨramari

Morzaniel Ɨramari é um cineasta Yanomami, nascido em 1980 na aldeia Watorikɨ, região do Demini da TI Yanomami, no estado do Amazonas, Brasil. Trabalhou como Coordenador de Comunicação na Hutukara Associação Yanomami (Boa Vista) e foi formado em 2010 no projeto Pontos de Cultura Indígena – Vídeo nas Aldeias. Trabalha como intérprete, tradutor, cineasta e documentarista. Seus filmes circularam por diversos festivais e mostras no Brasil e no Mundo. Em 2010, dirigiu o curta “Casa dos espíritos”, vencedor do prêmio de Melhor Filme, segundo o júri
popular, na Mostra Aldeia SP, em 2014. Em 2014, dirigiu o filme longa-metragem “Urihi Haromatimapë – Curadores da terra-floresta”, que ganhou o prêmio de Melhor filme Mostra competitiva do festival Forumdoc.BH. No seu mais recente filme “Mãri hi – A Árvore do Sonho” (2023), Morzaniel assina a direção e montagem e foi filmado com o grande xamã, líder indígena Yanomami e presidente da Hutukara Associação Yanomami Davi Kopenawa Yanomami e produzido pelos diretores Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha.

Paula Gomes

Paula Gomes é parte do coletivo baiano Plano 3 Filmes, que atua em parceria desde 2016, onde realizou mais de 15 projetos. Entre eles, se destacam o documentário “Jonas e o Circo sem Lona”, o longa de ficção “Filho de Boi” e o novo filme do grupo “Saudade Faz Morada Aqui Dentro” ganhador do último Festival de Cine de Mar del Plata, onde recebeu cinco prêmios, entre eles o de melhor filme do público e do juri oficial. Paula também atua como consultora de projetos em laboratórios como o Nordeste Lab, Diáspora Lab e DOCSP.

PAULINA URRUTIA

Paulina Urrutia Fernández (Chile) é uma proeminente atriz, acadêmica, diretora, líder sindical e política chilena. Foi Ministra Presidente do Conselho Nacional de Cultura e Artes durante o primeiro governo da presidente Michelle Bachelet entre 2006 e 2010. Ao longo de sua carreira, atuou em mais de 12 filmes, 18 novelas, 16 séries e 18 peças teatrais. Em maio de 2016 assumiu a direção do teatro Camilo Henríquez.

Raissa Couto

Formada em Relações Internacionais pela PUC São Paulo e pela UCA Buenos Aires, trabalhou como produtora e gestora de eventos voltados para a sustentabilidade. Em 2013 começou a trabalhar com acessibilidade em eventos e em pouco tempo ampliou a área de atuação, atuando dentro também das empresas. É consultora, produtora e especialista em acessibilidade criativa desde 2014. Em 2020 fundou a 7.1 acessibilidade criativa em 2020 que é uma consultoria que promove experiências significativas para falar de acessibilidade, anticapacitismo e pessoas. Trabalha com empresas como Nubank, Ifood, Meta, B3, Quinto Andar e Sputnik. Também realiza treinamentos e palestras sobre o assunto. É produtora de impacto do filme Assexybilidade, segundo longa do diretor Daniel Gonçalves.

Rossana Giesteira

Comunicadora, distribuidora e produtora de Impacto, sócia da Vidasoma – Conexões a Serviços de Causas, produtora com foco em consultoria, gestão de comunicação e distribuição de impacto para projetos audiovisuais e culturais que buscam mudanças positivas reais na sociedade. Tem mais de 25 anos de experiência em planejamento estratégico de comunicação e desenvolvimento de projetos com impacto para grandes empresas nacionais e internacionais. Desde 2015 atua no audiovisual como produtora de impacto assinando o desenho de campanhas de impacto e lançamento para mais de 15 filmes, com destaque para o Menino 23, cujo o case da campanha de impacto faz parte da biblioteca de cases globais do impact guide da Docsociety e da Mídiateca Latino Americana.

Susanna Lira

Cineasta, pós-graduada em Filosofia, Direito Internacional e Direitos Humanos, com especialização em Biopolítica Criminal. Mestranda em Psicanálise. Tem uma longa e reconhecida carreira como diretora de documentários, filmes e séries, como Torre das Donzelas, Porque Temos Esperança, Positivas, Legítima Defesa e Para os que ficam, entre outros. Nos últimos anos, foi homenageada com mostras retrospectivas em festivais na Argentina, Uruguai e Chile.

Thamires Vieira

Diretora e produtora, tem formação em Cinema e Audiovisual na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, faz parte da APAN e atua no cinema desde 2011. Faz parte da curadoria de mostras, festivais e laboratório em diversos formatos. Dirigiu o curta documentário ”O dia que ele decidiu sair” financiado com prêmio de desenvolvimento pelo Calendário das Artes da Fundação Cultural da Bahia, esteve em cineclubes e mostras, além de festivais brasileiros e internacionais, depois foi licenciado para o Canal Brasil e atualmente se encontra disponível na plataforma Embaúba Play. Realizou como co-diretora a série “Diz aí Afro Indígena” para o Canal Futura em 2018 e em 2020 foi diretora de cena do longa-metragem “Viva nossa Voz” da Preta Portê, um original Instagram para o Canal Brasil. Em 2021 lançou o curta-metragem “Nunca Pare na Pista”.

Tina Hardy

No cinema desde 2003, Tina Hardy atua como montadora e produtora. Montadora em diversas séries como “Me Chama de Bruna” (Fox/TV Zero) e “Família é Família” (GNT), e longas como “Bocaina” e “A Assembléia Brasil” (ambos com estreia no Festival do Rio 2022). Tina assina ainda a produção e edição dos longas-metragens “Eneida” (É Tudo Verdade 2022)e “Construindo Pontes” (IDFA 2018) dirigidos por Heloisa Passos, e colaborou na montagem de “Praia do Futuro” de Karim Aïnouz (Melhor filme latino americano San Sebastián 2014), entre outros.