SEMINÁRIOS PRESENCIAIS
Uma viagem pelo universo da criação e produção do cinema de não-ficção contemporâneo.
seminários PRESENCIAIS
Os Seminários DOCSP são um espaço de reflexão e inspiração com master classes e estudos de caso. São instâncias em que os criadores compartilham seus olhares sobre o mundo e sua forma de fazer cinema.
Este ano os Seminários Presenciais acontecerão entre nos dias 10 e 11 de novembro de 2022 no teatro da Unibes Cultural, rua Oscar Freire 2500, confira a programação:
10 DE NOVEMBRO : 10H – 13h | UNIBES CULTURAL
o trabalho dO PESQUISADOR | ESTUDO DE CASO: AmarELO
MASTERCLASS DE FELIPE CHOCO
A pesquisa de conteúdo e de imagens como uma especialização profissional no cinema vem ganhando cada vez mais protagonismo. A metodologia de trabalho e as estratégias de apresentação do resultado junto à equipe acabam por ter um grande impacto nos processos criativos e nas obras, tanto no documentário quanto na ficção. Nesta masterclass, Felipe Choco conta como o seu percurso pessoal o leva até o campo da pesquisa audiovisual e compartilha sua forma de trabalho e de sistematização desta área de conhecimento, cuja demanda é crescente no mercado. Partindo da experiência como consultor de conteúdo e pesquisador de imagens do filme “AmarElo: é tudo pra ontem” produzido para a Netflix pelo Lab Fantasma, mergulharemos no fascinante universo do pesquisador.

Felipe Choco
Graduado em Ciências Sociais, e mestre em filosofia pelo programa de Estudos Culturais da EACH/USP. consultor de conteúdo e pesquisador de imagens do documentário “AmarElo: é tudo pra ontem” (Lab Fantasma/ Netflix) indicado ao Emmy Internacional 2021. Coordenador de pesquisa de conteúdo e imagens da série documental “O Enigma da Energia Escura” (Lab Fantasma/ GNT/ Globoplay) e pesquisador de imagens e clearence da série documental “Abre Alas” (Conspiração Filmes/Youtube Originals). É autor do livro “Rap, Cultura e Política: Batalha da Matrix e a estética da superação empreendedora”, lançado pela Editora Hucitec em 2020 na coleção Diálogos da Diáspora. Integra o Núcleo de Estudos e Pesquisas da Afro-América (NEPAFRO).
É O DOCUMENTÁRIO QUE INSCREVE O CINEMA NEGRO NO BRASIL?
DIÁLOGO ENTRE JOYCE PRADO, LILIAN SOLÁ SANTIAGO e THAMIRES VIEIRA
Três cineastas negras apresentam as proposições do documentário dentro das suas trajetórias, na tentativa de entender quais as principais alternativas usadas para construir o imaginário por meio do documentário.

Joyce Prado
Diretora, roteirista e fundadora da Oxalá Produções, empresa focada em conteúdos sobre a cultura e comunidade afro-brasileira e diaspórica. Em 2020, estreia seu primeiro longa-metragem, Chico Rei entre Nós (doc, 2020) na 44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, recebendo Menção Honrosa do Júri e premiado como Melhor Documentário Nacional pela escolha do público. Dirigiu e roteirizou ‘Memórias de Um Corpo no Mundo’ (doc, 33’39”, 2018) documentário musical sobre a primeira turnê nacional de Luedji Luna, além dos videoclipes da cantora. Diretora premiada no Womens Music Event em 2018 e 2021; tem dentre seus principais projetos o curta Calmon (em finalização), a websérie Cartas de Maio ( 2018); os curtas Okán Mímó (doc, 2017) e Fábula de Vó Ita (fic, 2016) e a websérie Empoderadas (2015) exibida em mostras e festivais do Brasil, Etiópia, Portugal, EUA e Gana.

Lilian Solá Santiago
Documentarista, Roteirista e Professora de Audiovisual. Dirigiu mais de uma dezena de documentários premiados no Brasil e no exterior e colaborou na produção de importantes filmes e séries documentais e de ficção. Ganhadora do Prêmio Willian Greaves Fund 2021. É Doutoranda em Meios e Processos Audiovisuais na ECA-USP e integrante do Grupo de Pesquisa LabArteMídia. Coordena o Curso de Cinema do CEUNSP (Salto/SP).

THAMIRES VIEIRA
Diretora e produtora, tem formação em Cinema e Audiovisual na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, faz parte da APAN e atua no cinema desde 2011. Faz parte da curadoria de mostras, festivais e laboratório em diversos formatos. Dirigiu o curta documentário ”O dia que ele decidiu sair” financiado com prêmio de desenvolvimento pelo Calendário das Artes da Fundação Cultural da Bahia, esteve em cineclubes e mostras, além de festivais brasileiros e internacionais, depois foi licenciado para o Canal Brasil e atualmente se encontra disponível na plataforma Embaúba Play. Realizou como co-diretora a série “Diz aí Afro Indígena” para o Canal Futura em 2018 e em 2020 foi diretora de cena do longa-metragem “Viva nossa Voz” da Preta Portê, um original Instagram para o Canal Brasil. Em 2021 lançou o curta-metragem “Nunca Pare na Pista”.
10 DE NOVEMBRO : 15H – 18h | UNIBES CULTURAL
na procura de um filme
DIÁLOGO ENTRE JÔ SERFATY E MARÍLIA ROCHA
O acesso de um projeto de documentário a financiadores, coprodutores, mercados, laboratórios, editais e outras parcerias depende fundamentalmente de textos e materiais audiovisuais. Através das experiências pessoais como realizadoras que trabalham no desenvolvimento de seus projetos, e trazendo as trocas como tutoras com outros cineastas, Jô Serfaty e Marília Rocha abrem os processos de busca e suas estratégias na procura de um filme que possa ser comunicado.

Marília Rocha
Marília Rocha realiza filmes desde 1999. Em 2002 foi co-fundadora do grupo TEIA de criação audiovisual. Em 2005 criou a produtora Anavilhana, juntamente com a realizadora Clarissa Campolina e a produtora Luana Melgaço. Realizou os filmes “Aboio” (Melhor Filme Brasileiro no Festival É Tudo Verdade), “A falta que me faz” (melhor filme Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo) e “A cidade onde envelheço” (melhor filme e melhor direção Festival de Cinema Brasília e no Festival de Biarritz). O conjunto dos seus trabalhos recebeu mostras especiais no Festival Visions du Réel na Suíça, Festival de Cine Internacional de Ourense na Espanha e na Semana dos Realizadores no Rio de Janeiro.

JÔ SERFATY
Diretora e roteirista. Mestre em cinema pela UFF. Entre 2012 e 2019 escreveu e dirigiu quatro curtas-metragens. Em 2019 estreou seu primeiro longa-metragem “Um filme de verão”, um retrato híbrido do último verão de quatro adolescentes recém-formados no ensino médio em uma favela do Rio de Janeiro. O filme participou de importantes festivais internacionais como Göteborg IFF, Filmfest Hamburg, Neighbouring Scenes (Lincoln Center) e DocumentaMadrid. Recebeu também Menções Especiais no Doclisboa e no Festival de Mar del Plata. Em 2020, recebeu o prêmio de Melhor Filme no Festival de Cinema Independente L’Alternativa de Barcelona. Em 2021, começou a integrar a comissão de seleção de fundos de documentário de Sundance. Também já dirigiu videoclipes, campanha política e conteúdos diversos. Atualmente está escrevendo seu segundo longa-metragem, Borda do mundo, selecionado para Brlab.
11 DE NOVEMBRO : 15H – 18H | UNIBES CULTURAL
Do roteiro de ficção ao documentário contemporâneo
MASTERCLASS DE LUIZ BOLOGNESI
Nesta masterclass conheceremos as experiências e aprendizados desde as origens da carreira de Luiz Bolognesi como roteirista de ficção aos desafios e transformações que o levam a explorar o território narrativo do documentário de criação.

LUIZ BOLOGNESI
Diretor e roteirista, seu mais recente trabalho, “A Última Floresta” teve estreia mundial no Festival de Berlim em 2021. Seu documentário anterior, “Ex-Pajé”, recebeu menção honrosa de melhor documentário do Festival de Berlim 2018. Como roteirista, escreveu os roteiros dos filmes Bicho de Sete Cabeças (2001), O Mundo em Duas Voltas (2006), Chega de Saudade (2007), As Melhores Coisas do Mundo (2010) e Amazônia, Planeta Verde (2014), que receberam prêmios de melhor roteiro da Academia Brasileira de Cinema, APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) e nos festivais de Brasília e Recife.
LOCAL
Unibes Cultural, rua Oscar Freire 2500.
GRATUITO
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